skip to main | skip to sidebar

"Cancioneiro" de Fernando Pessoa

"Cancioneiro" de Fernando Pessoa

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

As horas pela alameda

As horas pela alameda
Arrastam vestes de seda,

Vestes de seda sonhada
Pela alameda alongada

Sob o azular do luar...
E ouve-se no ar a expirar -

A expirar mas nunca expira -
Uma flauta que delira,

Que é mais a idéia de ouvi-la
Que ouvi-la quase tranqüila

Pelo ar a ondear e a ir...
Silêncio a tremeluzir...
Publicada por . à(s) 02:37
Mensagem mais recente Mensagem antiga Página inicial

Arquivo do blogue

  • ►  2017 (5)
    • ►  outubro (5)
  • ►  2008 (1)
    • ►  janeiro (1)
  • ▼  2007 (86)
    • ►  dezembro (31)
    • ▼  novembro (31)
      • Como a noite é longa !
      • Começa a ir ser dia
      • Chove ? Nenhuma chuva cai...
      • Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva
      • Chove. É dia de Natal
      • Cessa o teu canto!
      • Cerca de grandes muros quem te sonhas
      • Cansa Sentir Quando se Pensa
      • Canção
      • Brilha uma Voz na Noute ...
      • Bate a luz no cimo...
      • Baladas de uma outra terra
      • Azul ou verde ou roxo
      • Autopsicografia
      • Atravessa esta paisagem o meu sonho
      • Às vezes entre a tormenta
      • As tuas mãos terminam em segredo
      • Assim, sem nada feito e o por fazer
      • As minhas Ansiedades
      • As horas pela alameda
      • Aqui onde se espera
      • Ao longe, ao luar
      • Andei léguas de sombra
      • A morte chega cedo
      • A minha vida é um barco abandonado
      • A Grande Esfinge do Egipto
      • A morte chega cedo
      • A minha vida é um barco abandonado
      • Abismo
      • Abdicação
      • Abat-Jour
    • ►  outubro (24)