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"Cancioneiro" de Fernando Pessoa
"Cancioneiro" de Fernando Pessoa
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Dobre
Peguei no meu coração
E pu-lo na minha mão
Olhei-o como quem olha
Grãos de areia ou uma folha.
Olhei-o pávido e absorto
Como quem sabe estar morto;
Com a alma só comovida
Do sonho e pouco da vida.
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Eros e Psique
Entre o sono e sonho
Entre o luar e a folhagem
Entre o bater rasgado dos pendões
Em plena vida e violência
Emissário de um rei desconhecido
Em horas inda louras, lindas
Em Busca da Beleza
Elas são vaporosas
Ela ia, tranquila pastorinha
Ela canta, pobre ceifeira
É brando o dia, brando o vento
Durmo. Se sonho, ao despertar não sei
Do vale à montanha
Dorme sobre o meu seio
Dorme, que a vida é nada!
Dorme enquanto eu velo...
Dobre
Dizem?
Dizem que finjo ou minto
Ditosos a quem acena
De quem é o olhar
De onde é quase o horizonte
Da minha ideia do mundo
Dá a surpresa de ser
Contemplo o que não vejo
Contemplo o lago mudo
Conta a lenda que dormia
Conselho
Como uma voz de fonte que cessasse
Como inútil taça cheia
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