skip to main | skip to sidebar

"Cancioneiro" de Fernando Pessoa

"Cancioneiro" de Fernando Pessoa

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Durmo. Se sonho, ao despertar não sei

Durmo. Se sonho, ao despertar não sei
Que coisas eu sonhei.
Durmo. Se durmo sem sonhar, desperto
Para um espaço aberto
Que não conheço, pois que despertei
Para o que inda não sei.
Melhor é nem sonhar nem não sonhar
E nunca despertar.
”fx-rate?
Publicada por . à(s) 01:16
Mensagem mais recente Mensagem antiga Página inicial

Arquivo do blogue

  • ►  2017 (5)
    • ►  outubro (5)
  • ►  2008 (1)
    • ►  janeiro (1)
  • ▼  2007 (86)
    • ▼  dezembro (31)
      • Eros e Psique
      • Entre o sono e sonho
      • Entre o luar e a folhagem
      • Entre o bater rasgado dos pendões
      • Em plena vida e violência
      • Emissário de um rei desconhecido
      • Em horas inda louras, lindas
      • Em Busca da Beleza
      • Elas são vaporosas
      • Ela ia, tranquila pastorinha
      • Ela canta, pobre ceifeira
      • É brando o dia, brando o vento
      • Durmo. Se sonho, ao despertar não sei
      • Do vale à montanha
      • Dorme sobre o meu seio
      • Dorme, que a vida é nada!
      • Dorme enquanto eu velo...
      • Dobre
      • Dizem?
      • Dizem que finjo ou minto
      • Ditosos a quem acena
      • De quem é o olhar
      • De onde é quase o horizonte
      • Da minha ideia do mundo
      • Dá a surpresa de ser
      • Contemplo o que não vejo
      • Contemplo o lago mudo
      • Conta a lenda que dormia
      • Conselho
      • Como uma voz de fonte que cessasse
      • Como inútil taça cheia
    • ►  novembro (31)
    • ►  outubro (24)